08/02/2012

Aprendi que o amor é o fim - Mike

Não sempre que precisamos explicar algumas coisas que são claras e visíveis; embora, outras parecem, mas não são. É pela esta postura que tomo a explicar o meu querido anexo de todos os meus emails. “o amor como fim e não como começo...”

Por que sempre digo assim:
O amor corre mais rápido do que os acontecimentos que estão no seu caminho. Na vigência do amor, as pessoas vão até o fim das outras muito rapidamente, passando por cima, ambas, de aspectos, maneiras de ser e comportamentos do ser amado.

O amor é uma corrida apressada até o fim e o mais alto do outro. Só depois de, se lá chegar, e viver, e ser, e gozar, e sentir, começam os percursos e percalços da volta, retorno às partes que se tornaram retardatárias, mas existem e se movimentam.

É como o curso de um rio que desemboca no próximo e reflui. Na vigência explosiva ou hipnótica do amor, chega-se logo, e com deslumbramento, ao fim do curso. Aí, há o refluxo. A água volta à origem e no retorno vai passando por partes que ficaram submersas, invadidas ou esquecidas quando as águas passaram aceleradas e torrenciais.

O amor é um começo pelo fim, no qual o meio vem sempre depois com as suas insuperáveis leis. Por isso, corre mais rápido do que as veredas que estão no seu caminho. A vivência de amor é difícil e dolorosa porque significa voltar, depois de ter chegado ao fim, ao auge, ao máximo.

O amor verdadeiro e duradouro é o preço desse retorno sobre si mesmo e a complementação de tudo o que estava no caminho e foi superado pela velocidade e intensidade das águas-paixão. Essa volta vai revelando, dia a dia, momento a momento, as margens de cada um que ficaram esquecidas ou deixadas para depois na passagem turbilhonária e deslumbrante da paixão. Nessas margens estão os mais lindos recantos de cada ser e se escondem aspectos menores e restritivos, os defeitos e imperfeições.

Difícil, portanto, não é a chegada ao fim: é viver os vários refluxos, pois neles estão escondidas as depressões suficientes (ou não) para terminar o amor. Ao mesmo tempo, o amor cresce, na medida em que o refluxo permite descobrir, com mais calma, as partes lindas de cada um, os remansos, as terras fecundas do afeto, as voltas sinuosas, os jardins de paz e de cada existência. As partes férteis de cada ser.

É quando o amor deixa de ser muito bom, para ser mútuo bom. E o amor só é muito bom quando, depois de ter chegado ao máximo (no sentido de ápice, extremo), volta-se sobre si mesmo num refluxo enriquecedor e aumenta depois que passa a ilusão

O amor é o objetivo último de quase toda preocupação humana; é por isso que ele influencia nos assuntos mais relevantes, interrompe as tarefas mais sérias e por vezes desorienta as cabeças mais geniais.

05/02/2012

Salvador, na Bahia, celebra festa de São Brás - Michael Mutinda

Os missionários da Consolata que trabalham na paróquia São Brás de Plataforma, em Salvador - BA, celebraram nesta sexta-feira (03), junto com milhares de fiéis, o dia de São Brás, bispo e mártir, protetor dos males da garganta e Padroeiro da comunidade. Durante nove dias, a paróquia, animada pelas suas pastorais e movimentos, em especial a pastoral Afro, encarregada da festa este ano, fez uma novena com o tema: "São Brás e Saúde: ouvir o clamor deste povo", inspirado na Campanha da Fraternidade de 2012. No dia da festa, aconteceram várias celebrações. Às 05hs da madrugada, os homens se reuniram para rezar o Oficio de Nossa Senhora. As celebrações das missas começaram às 07hs, presidida pelo padre Aquiléo Fiorentini, ex-superior Geral dos missionários da Consolata, e se estenderam por todo o dia com outras missas às 09 e às 19hs, esta depois da procissão com a imagem de são Brás e da Nossa Senhora de Monte Serrat. Coincidentemente a comunidade de origem do padre Aquiléo, em Tucunduva - RS, também tem como padroeiro São Brás.


"O povo de Plataforma é privilegiado dentro da Igreja de São Salvador. É o povo que sabe lutar e celebrar as conquistas", contou dom Gregório Paixão,Osb, bispo auxiliar de são Salvador, que presidiu a missa festiva das 09hs, concelebrada pelos padres Aquiléo Fiorentini e Stephen Murungi, (pároco de São Brás) e a presença do diácono Michael Mutinda, entre outros diáconos da igreja local. O bispo lembrou que São Brás é muito querido de nosso povo por causa de sua história. Ele foi uma das últimas vítimas da perseguição romana contra os cristãos. Sofreu o martírio sob a perseguição de Licínio, no século IV. É invocado especialmente contra as doenças da garganta, porque certa vez salvou, conforme narram as Atas de sua vida, um menino que estava para morrer por ter engolido uma espinha de peixe. Animava os perseguidos pela causa da fé, e, quando chegou sua vez, bendisse a Deus porque ia imolar seu corpo como hóstia de louvor. Já processado e condenado, São Brás enfrentou muitas torturas sem trair a fé em Jesus, sendo degolado no ano 316. Depois disso, a história se espalhou, contou o bispo. "Ele nos ensina a jamais abandonar a fé, mesmo nas horas mais difíceis", acrescentou dom Gregório.

Falando sobre o tema da festa, dom Gregório disse que a paróquia foi feliz em escolher um tema tão importante para a sociedade hoje. Segundo ele, falar sobre saúde é falar da vida e da salvação. "O povo de Plataforma, Salvador, Brasil e do mundo inteiro está gritando por falta de saúde. O povo brasileiro quer saúde física, espiritual, moral, econômica, política, social e relacional. A situação do povo brasileiro, embora tenha muita coisa boa, tem um longo caminho a percorrer para atingir a saúde desejada. O poder político, social e religiosa tem que ter coragem como São Brás, de gritar em favor do povo de subúrbio que é privado de muitos direitos de saúde como tal. Cada poder que quer ser amigo do povo deve ser a voz dos que não tem voz e vez. Deve erguer a sua fé sem medo em favor dos pobres do subúrbio", concluiu o bispo.

Dona Miriam, vinda do Rio de Janeiro, deu testemunho vivo de como ela recebeu a cura de tireóide depois de receber a bênção da garganta no ano passado. Outras duas senhoras da paróquia também afirmaram terem sido curadas de doenças de garganta depois da benção.

A benção
No final de cada missa os fiéis receberam a benção da garganta. Os padres, diáconos e o bispo colocavam duas velas na garganta enquanto proferiam a oração de São Brás. "Por intercessão de São Brás, bispo e mártir, livre-te Deus do mal da garganta e de qualquer outra doença". Após a missa das 09hs, os fiéis se reuniram no salão paroquial para partilhar um almoço em honra do Padroeiro.

Oração a são Brás (Protetor contra as doenças da garganta).
Ó glorioso São Brás,
que restituístes com uma breve oração
a perfeita saúde a um menino que,
por uma espinha de peixe atravessada na garganta,
estava prestes a expirar,
obtende para nós todos
a graça de experimentarmos
a eficácia do vosso patrocínio
em todos os males da garganta.
Conservai a nossa garganta sã e perfeita
para que possamos falar corretamente
e assim proclamar
e cantar os louvores de Deus. Amém

Fonte: Missionários da Consolata, AMV- Salvador

“On Death and Dying“

The idea of death makes one aware of one's life, one's vital being – that which is impermanent and will one day end.   When ...