09/10/2010

O Ato de Agradeçer - Por Paulo Mendes Peixoto*

O despertar do espírito missionário, do mês de outubro, mostra que o cristão tem uma identidade que o leva a agir como anunciador da Palavra de Deus. Mais do que um peso, é motivo de gratidão pelo tamanho da confiança que Deus coloca em suas mãos. Ele confia às pessoas o anúncio de sua mensagem.

Convicto desta missão, o cristão não fica restrito à sua comunidade. Ele tem um olhar expandido, é preocupado com aqueles que estão distantes do convívio fraterno em seu território. Exerce o poder da “cura”, da formação de consciência e de retomada de identidade e de convivência.

O caminho missionário é de reconstrução do sentido fecundo da vida humana e da prática de fé, criando comunhão íntima com Jesus Cristo. É a superação da infidelidade, entendendo que o Filho de Deus é sempre fiel e nunca age de forma diversa e com irresponsabilidade em relação ao Pai.

A missão cristã existe sob a força da compaixão, de reconhecimento do valor existente na vida de cada pessoa, como objeto da ação vivificadora de Deus. Isto passa pela confiança e pela disponibilidade do indivíduo atingido, abrindo seu coração para a vivência da Palavra anunciada.

Quem é recuperado de suas deficiências, normalmente agradece pelo benefício recebido. O gesto de gratidão é um mecanismo totalmente cristão. Tudo o que Deus faz é merecedor de ação de graça, de louvor de nossa parte, de um coração que se deixou tocar e ficou sensibilizado pelo que recebeu.

Esta atitude de gratidão é um ato de fé, de uma vida transformada, de encontro com Jesus Cristo e de vivência de sua Palavra. Isto atinge a totalidade da pessoa, principalmente porque fica curada física e espiritualmente. Tudo recebemos de Deus como dom, que deve ser valorizado e agradecido.

Quando participamos de uma Celebração Eucarística, estamos realizando um ato de agradecimento, de reconhecimento e louvor por todas as coisas recebidas na vida, indispensáveis para uma vida saudável e feliz. Tudo brota do coração de Deus e beneficia a nós, suas criaturas.

*Dom Paulo Mendes Peixoto é bispo da diocese de São José do Rio Preto, São Paulo.

08/10/2010

KENYA: Religious Outrage over Minister's Support of Gay

A Kenyan cabinet minister who called for greater acceptance of gays by society has been accused of promoting 'un-African' acts and asked to resign.

Special Programmes Minister Esther Murugi recommended more tolerance towards men who have sex with men (MSM) at a national symposium on "most-at-risk populations" in the coastal city of Mombasa last week.

Several Christian and Muslim religious leaders, including the Federation of Evangelical and Indigenous Christian Churches of Kenya, have called for Murugi's resignation and threatened street protests if she is not fired immediately.

"She cannot say people who are engaging in crime and spoiling our children have rights," said Sheikh Mohamed Dor, a Member of Parliament and religious preacher. "We are waiting for when she will be fired from her post."

Religious leaders in Kenya have often used their considerable influence to sway public opinion. While religious groups have contributed significantly to the care of people living with HIV, their frequent opposition to providing HIV services to MSM, and the promotion of condom use, has led to clashes with national HIV policy.

Kenya's recently promulgated constitution does not specifically mention homosexuality, but the penal code makes "carnal acts against the order of nature" punishable by up to 14 years in prison.


Fonte: NAIROBI, October 8, 2010 ( CISA)

07/10/2010

José Allamano foi beatificado há 20 anos

Foi há duas décadas.
O Papa João Paulo II beatificou o fundador
dos missionários e missionárias da Consolata

Sacerdote, sobrinho de São José Cafasso, aluno de SãoJoão Bosco, José Allamano fundou um Instituto vocacionado para as missões. Primeiro, em 1901 fundou os missionários da Consolata. Em 1910, fundou um segundo ramo, as missionárias da Consolata, que este ano celebram o centenário da sua fundação.

O título "Consolata" é uma homenagem prestada pelo fundador à Nossa Senhora da Consolata, de quem era devoto. O seu objectivo era enviar missionários para os países mais pobres do mundo, onde pudessem fazer a primeira evangelização. O primeiro país de missão foi o Quénia. Hoje os missionários da Consolata estão presentes em 27 países dos cinco continentes.

José Allamano nasceu em Castelnuovo d'Asti, Itália, em 21 de Janeiro de 1851., numa família muito devota. Foi nomeado reitor do santuário mariano da Consolata, em Turim, com apenas 29 anos e permaneceu na função durante quarenta e seis anos, quando faleceu, a 16 de Fevereiro de 1926. Apesar da sua saúde frágil que o impediu de ir em missão, o fulgor missionário, com que viveu a sua vida, levaram a que fosse reconhecido como dom para a Igreja, ao ser beatificado em 07 de Outubro, 1990.

FONTE: FATIMA MISSIONARIA

06/10/2010

Tropa de Elite 2 - ingressos...mais...

Estreia nesta sexta-feira, 8, em todo o Brasil o aguardado "Tropa de Elite 2", de José Padilha, com Wagner Moura, Maria Ribeiro, Milhem Cortaz, Seu Jorge, Irandhir Santos, André Ramiro, e a gaúcha Tainá Müller no elenco. Inclusive no Cine Santa Cruz, no Shopping Santa Cruz. Diariamente, a sala 01 exibirá o filme nacional nas sessões das 14h20, 16h40, 19h e 21h20.

Os ingressos inclusive, já estão à venda. Ao preço de R$ 12 (inteira) e R$ 6 (meia) nos finais de semana, sexta-feira e feriados, e R$ 11 (inteira) e R$ 5,50 (meia). Sendo que nas quartas-feira o é preço único, a R$ 5. Segundo o gerente do Cine Santa Cruz, Daniel Mancio, já há bastante procura e, inclusive, a sessão das 21h20 está quase esgotada


Sinopse: Em "Tropa de Elite 2", Nascimento enfrenta um novo inimigo: as milícias. Ao bater de frente com o sistema que domina o Rio de Janeiro, ele descobre que o problema é muito maior do que imaginava. E não é só. Ele precisa equilibrar o desafio de pacificar uma cidade ocupada pelo crime com as constantes preocupações com o filho adolescente. Quando o universo pessoal e o profissional de Nascimento se encontram, o resultado é explosivo.

A CURA DA LEPRA PELA FÉ E A ERRADICAÇÃO DA HANSENÍASE -


28º DOMINGO DO TEMPO COMUM
Reflexão por: Frei Jacir de Freitas Farias, ofm ( Cf. Vida Pastoral)

I. INTRODUÇÃO GERAL
As leituras de hoje nos chamam a atenção para o fato de a doença ser uma condição humana que nos desafia e nos leva a procurar ajuda em Deus. O que nos dizem as leituras? Quando tudo parece perdido, eis que surge um profeta que cura um estrangeiro acometido pela lepra. Nessa mesma condição, estão dez outros homens, os quais procuram por Jesus, o grande médico das almas e dos corpos, aquele que foi enviado por Deus para salvar a todos. Como nas leituras do domingo passado, estamos diante de testemunhos de pessoas de fé no Deus de Israel e em Jesus.


A doença dos personagens da primeira leitura e do evangelho é chamada de lepra. Atualmente se usa o termo hanseníase, por não ser tão estigmatizado como lepra e leproso. A hanseníase é uma doença transmissível causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae, daí também o nome lepra. O nome hanseníase foi dado em homenagem ao descobridor da bactéria, Gerhard Hansen.

A doença já era conhecida muito antes de Jesus. O livro do Levítico dedica dois capítulos à lepra, o treze e o quatorze, mostrando as incidências sobre o seu portador e a comunidade de Israel. Sem conhecer bem a origem da doença, a mesma é identificada como impureza e o seu portador, como impuro, sendo o mesmo afastado da vida social. Essa orientação motivou a segregação de hansenianos nos chamados leprosários. A lepra era um castigo dado por Deus (2Cr 26, 16-23).

O Brasil é o segundo país no mundo com maior incidência de hanseníase. Em países desenvolvidos, essa doença já foi erradicada. O governo brasileiro possibilita o diagnóstico e tratamento gratuito, mas até o momento não avançou no sentido da erradicação. Vejamos em que as leituras de hoje nos iluminam sobre essas questões acerca da hanseníase.

II. COMENTÁRIOS DOS TEXTOS BÍBLICOS
1. I leitura (2Rs 5,14-17): Naamã, o estrangeiro, é curado da lepra e professa a fé no Deus de Israel: A primeira leitura trata de um relato muito conhecido no Primeiro Testamento, a cura de um estrangeiro, Naamã, pelo profeta Eliseu.

Discípulo de Elias, Eliseu superou o mestre em número de milagres. Sua biografia é legendária (1Rs 19,19-21; 2Rs 2–9). Eliseu foi o líder de um movimento político-religioso pró-reforma da monarquia. O profeta Eliseu atuou aproximadamente nos anos 852 a 783 a.E.C., no Reino do Norte, Israel, nas dinastias de Jorão, Jeú, Joás e Joacaz. Eliseu denunciou os pecados de idolatria da “Casa de Acab” (2Rs 9,1-10), o rei de Israel, Jorão (2Rs 3,13), e a inveja de seu servo Giezi (2Rs 5,20-27). As propostas religiosas e políticas de Eliseu foram: o povo deveria creditar que o Senhor é o Deus verdadeiro de Israel (2Rs 5,1-19); a monarquia devia ser reformada por meio de uma revolução (1Rs 19,15-17; 2Rs 9,1-37); Jéu, filho de Nansi, deveria ser ungido rei de Israel, no lugar de Jorão, filho de Acab (2Rs 9); a descendência de Acab e sua esposa Jezabel (2Rs 10) deveriam ser extintos de Israel; o culto a Baal (2Rs 10,28) deveria ser eliminado de Israel. Eliseu tinha esperança de que, mudando o governo, a situação melhoraria. O movimento liderado por Eliseu, chamado de “Filhos de Profetas”, nasceu na dinastia de Omri. Juntos, eles conseguiram destronar a dinastia de Acab, eliminar o culto a Baal e devolver a esperança ao povo. Eliseu, em um determinado tempo, foi bem-visto pelo rei arameu, da Síria, Ben-Hadad (2Rs 6,8-17; 8,7-15). Nesse contexto é que devemos entender os fatos relatados na segunda leitura de Reis.

Naamã, nome hebraico que significa “a divindade é amável”, era um general conceituado do rei da Síria, por ter dado vitórias ao seu povo. Na sua casa, ele tinha uma serva israelita. Foi essa mulher que o aconselhou a procurar o profeta Eliseu para solicitar a cura de sua doença, possivelmente uma lepra ou doença de pele. Ele fala com seu rei, que o aconselha a tomar consigo dez talentos de prata, seis mil siclos de ouro e dez vestes de gala. Naamã parte. O rei de Israel o recebe e fica nervoso com a proposta do rei da Síria, justificando que isso seria um pretexto contra ele, pois ele, não sendo deus, não teria o poder de dar vida e morte (2Rs 5,1-7). O profeta Eliseu, tendo sabido do fato, pede que Naamã venha até ele. Contrariando o desejo de Naamã, Eliseu não o recebe. Ele manda ordens pelo seu mensageiro para que Naamã deva se banhar sete vezes no rio Jordão para ser curado. Sete, na visão bíblica, é o número da perfeição, o encontro do divino, representado pelo três, com o terreno, o quatro. Naamã resiste em cumprir a ordem, mas acaba sendo convencido pelos seus servos (2Rs 5,8-13). Naamã fora curado pelas águas de Israel. Ele voltou para agradecer ao profeta e oferecer-lhe presentes pela cura, os quais Eliseu não aceita para ensinar que o Deus de Israel não deve ser pago pelos seus atos benéficos.

Naamã disse ao profeta Eliseu: “Agora sei que não há Deus em toda a terra a não ser em Israel” (v. 15). Naamã pede a Eliseu que lhe conceda levar terra de Israel para o seu país, de modo que pudesse cultuar o deus de Israel, Javé, no seu país, onde a terra estava impura pelos cultos a ídolos. A declaração de fé de Naamã e o seu pedido é o objetivo principal da narrativa: mostrar que o Deus de Israel é o único verdadeiro e que mora em Israel, não na Síria, terra de Naamã.

Naamã fica extremamente grato pela cura da lepra. Eliseu lhe pede para realizar um rito de cura. Naamã é um estrangeiro. O que tem a ver tudo isso com o evangelho? Vejamos.

2. Evangelho (Lc 17,11-19): samaritano, o leproso estrangeiro, curado pela fé, louva a Deus
O contexto da lepra/hanseníase no evangelho de hoje é regido pelas leis de Israel (Lv 13,45-46). O leproso deveria usar vestes rasgadas, ter cabelos desgrenhados, ter o bigode coberto e clamar: Impuro! Impuro! Enquanto estivesse com a doença, deveria morar em lugar separado, conviver com outros impuros, como os samaritanos, mas não com os puros da cidade. Quando alguém era curado de lepra, ele deveria se apresentar ao sacerdote (Lv 14). Os parentes do leproso deveriam chorar por ele, pois a lepra era considerada um castigo de Deus.

Com essa explicação, já podemos citar alguns detalhes do texto: a) os leprosos se encontram com Jesus quando ele estava para entrar num povoado, o lugar dos puros; b) eles estão em número de dez, o que relembra o decálogo, que faz do judeu um verdadeiro seguidor de Deus; c) somente um samaritano, isto é, um estrangeiro, é que volta para agradecer; d) Jesus cumpre a Lei, pedindo-lhe que fosse se apresentar ao sacerdote.

Assim como Naamã, os leprosos são chamados a passar por um rito. O primeiro é lavar-se nas águas do Jordão, como vimos acima, o segundo consiste em ir aos sacerdotes. Todas essas atitudes querem provar se a fé na palavra do profeta e de Jesus são verdadeiras. A palavra de Cristo cura. A diferença, no entanto, nos dois episódios, é que Naamã tem fé porque foi curado. O leproso samaritano, ao voltar-se logo para Jesus e agradecer-lhe, demonstrou fé na palavra e, o que é mais importante, ele mesmo teve fé. Por isso, Jesus lhe diz: “levanta-te e vai, a tua fé te salvou” (v. 19). Essa atitude de Jesus, segundo a comunidade lucana, demonstra que a fé em Jesus salva, mesmo sem o cumprimento dos ritos legais da fé judaica. E ainda tem outro detalhe: eles são curados enquanto estão a caminho. Isso quer dizer que quem se coloca no caminho de Jesus já está curado. Os outros nove, que eram judeus, se contentaram com os ritos de cura. O samaritano, o estrangeiro, manifesta a sua fé e louva a Deus pela cura recebida. Assim como na primeira leitura, a salvação está para além de Israel. Lucas sabe que a Samaria é um lugar que, em primeiro lugar, será evangelizado.

3. II leitura (2Tm 2,8-13): ter fé é viver em Cristo
O
contexto dessa leitura é o do domingo passado, em que Paulo exorta Timóteo a viver e guardar a fé. Paulo acrescenta outros dados importantes: a memória da ressurreição de Cristo; assumir os sofrimentos advindos da luta; Jesus é o messias esperado; Jesus é fiel; devemos pregar a palavra de Deus, pois ela não está algemada. E ele conclui: quem renegar a Cristo será renegado. A infidelidade humana não muda a fidelidade divina. Todos esses elementos estão recolhidos em um hino batismal e de resistência dos primeiros cristãos.

Paulo, sofrendo na prisão, sabe que é preciso resistir e manter a fé em Cristo ressuscitado que venceu a morte e nos trouxe a vida. O corpo está preso, acorrentado no cárcere de pedra, mas a palavra do evangelho vai além de tudo isso. A Palavra não pode estar aprisionada. É o que ensina Paulo e pede a todos: ter fé e viver em Cristo.

III. PISTAS PARA REFLEXÃO
No evangelho, vimos que dez hansenianos se unem. Eles têm em comum a doença. Nove são judeus e um, samaritano. A miséria humana os une na luta por libertação. Os leprosos de hoje, em todos os sentidos, merecem a solidariedade. O que estamos fazendo com e por eles?

O samaritano voltou e louvou Deus pela cura. Levar a comunidade a tomar consciência da importância da oração de louvor e do colocar-se no caminho de Jesus. A terra de Israel, na compreensão de Naamã, era o lugar da manifestação de Deus. Como em nosso país estamos sendo testemunhas de Deus?

Mostrar que a hanseníase ainda não está erradicada do nosso meio. Há grupos que trabalham com esse objetivo. Trabalhar em conjunto com o poder público e a sociedade para a eliminação da hanseníase no Brasil, conscientizando a população para a importância do diagnóstico precoce e dando apoio às pessoas que estão em tratamento. Trabalhar a questão do preconceito e da erradicação da hanseníase.

Missão e Comunicação: Meios para evangelizar - Tatianne Lopes *

Há muitos anos a comunicação é uma ferramenta primária para a mensagem ser transmitida entre os povos. Sem ela, a missão também passada aos seres humanos estará comprometida, a missão do evangelho, a missão da partilha. E é na exposição das ideias e pensamentos que depende o domínio das boas normas de uma comunicação sempre verdadeira e transparente.

O que se vê é o número crescente de rádios e TVs que estão à disposição da Igreja dando suporte a sua tarefa de anunciar a Boa Nova, da vida plena, do bem comum. Levar o Evangelho às pessoas com a utilização dos recursos da comunicação com suas mídias sociais e alternativas é papel e responsabilidade de todos os cristãos que vivem em meio às transformações do mundo. Surgem novos conceitos de "vida", a ênfase dada para uma vida baseada no consumismo, o pensamento em si e não mais na coletividade. O ser humano, a cada dia, constrói o seu fim e pode parecer tarde para se dá conta e tentar salvar o seu bem mais precioso, a vida, presente de Deus.

E ainda em virtude da era da informatização, torna-se imprescindível um contato com os elementos que dela se tem para que haja uma contextualização dos métodos a serem buscados, tornando-os compatíveis com as exigências desse tempo. No entanto, a comunicação que objetiva levar uma mensagem que transforme a vida das pessoas não se faz por meio de um processo apenas técnico, mas, ela deve ser verdadeiramente espiritual.

Assim, a necessidade de uma linguagem capaz de carregar os sentimentos e a verdade, como deixou Cristo em seus ensinamentos, se faz cada vez mais presente na atualidade. Essa linguagem, além de ser simples deve conter uma força que faça transformar o coração e a vida de todos.
Os que querem ensinar a Palavra de Deus precisam vivenciar seu conhecimento e dela fazer sua experiência pessoal colocando-a em prática como ideal de vida e se entregado aos recursos da comunicação para dar voz ao Evangelho.

"Missão e Partilha" é o tema da Campanha Missionária, para o mês de outubro de 2010, quando será feita a tradicional coleta destinada ao Fundo Mundial de Solidariedade Missionária para financiar projetos de evangelização em diversas frentes. Uma das tarefas da comunicação a serviço da evangelização é divulgar a Campanha Missionária para incentivar gestos de partilha.

* Tatianne Lopes é jornalista. Assessoria de imprensa da CNBB.

Fonte: Imprensa Missionária

05/10/2010

Semana pela Vida: a vida é bela - Odilo Pedro Scherer *

Por decisão da CNBB, a Igreja no Brasil realiza cada ano, no início de outubro, a semana pela defesa da vida. Não é que somente nesta semana devamos fazê-lo, mas todos os dias, ao longo do ano inteiro. Os cristãos são chamados a escolher, amparar, defender e proteger a vida: "escolhe, pois, a vida", recordava-nos a Campanha da Fraternidade em 2008. Nós cremos no Deus da vida, que ordenou - "não matarás" -, e somos discípulos daquele que é vencedor da morte e restaurador da vida: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida".
O início de outubro nos traz boas motivações adicionais para manifestarmos nossa posição em defesa da vida, ameaçada de diversas formas, inclusive a vida humana. Estamos no início da primavera, uma explosão de vida, de cores e beleza. O papa Bento XVI, na encíclica Caritas in Veritate, nos adverte sobre a importância de preservar a vida e o meio ambiente no planeta Terra, nossa casa comum (cf. n. 48-50). Cuidar bem da natureza e da nossa casa comum é questão de justiça e solidariedade para com os demais seres que povoam este belo e abençoado paraíso da vida, talvez único no universo; é questão também de justiça e solidariedade para com as futuras gerações, para as quais não deveremos deixar em herança um mundo estragado e sem condições boas de abrigar a vida.

A Igreja também recorda, no dia 4 de outubro, São Francisco de Assis, poeta e cantor da natureza; ele, santo e alma pura, não se deixou corromper pela ganância e o egoísmo, que matam a vida; por isso podia dizer "mãe terra" e reconhecer em cada criatura um irmão e uma irmã; ele se reconhecia como filho querido do Pai muito amado, que fez boas todas as coisas e as abençoou. Por essa mesma razão, também o Papa Bento XVI nos diz na encíclica citada acima que a questão ecológica não deve ser o sonho de alguns ativistas e sonhadores, mas um assunto que envolve nossa fé em Deus Criador e nossos deveres morais. Respeitar e defender a vida é prestar homenagem ao Deus da vida. O contrário seria ofensa ao Criador e pecado contra os irmãos.

A semana de defesa da vida, porém, tem um significado específico para nós: Manifestamos nosso grito de alerta diante dos desprezos, ameaças e agressões contra a vida humana e, assim, queremos desenvolver mais e mais uma cultura favorável à vida humana. De muitas formas a vida humana é desrespeitada e ameaçada: pela miséria, que não permite viver dignamente; pelos vícios, que estragam a saúde e roubam a vida prematuramente; pela violência difusa, de tantas formas, onde muitas pessoas perdem a vida de maneira trágica; pelo aborto, que ceifa um número assombroso de vidas inocentes e indefesas. Não podemos ficar indiferentes diante da cultura da morte, que faz, inclusive, negócios muito rentáveis com o comércio de morte! Lembramos a advertência do Papa Bento XVI, na Fazenda da Esperança, no dia 12 de maio de 2007, contra os que tiram lucros vultosos do comércio da droga: deverão dar contas a Deus pelas vidas que fizeram perder em decorrência desse comércio de morte!

Muito grave é a questão do aborto provocado. Há projetos de lei para legalizar esta prática, até mesmo para que possa ser realizada com dinheiro público! Há mesmo quem argumente que isso é um "direito humano". Tirar a vida de seres humanos inocentes e indefesos seria um direito humano?! Fala-se em "despenalização", ou "descriminalização" do aborto, ou em "interrupção da gravidez", ou "parto antecipado". São formas de linguagem que escondem a realidade, mas o objetivo e a dura realidade é a mesma: A supressão da vida de um ser humano inocente e indefeso. A interrupção da gravidez, ou o parto feito antes de certo tempo de gestação levam inevitavelmente à morte do feto, ou bebê. Espalhou-se o uso da pílula do dia seguinte ("método contraceptivo de emergência"), que também pode ser abortiva se já houve fecundação após uma relação sexual.

Há quem argumente pelo direito que as mulheres teriam para decidir sobre seu corpo; tratando-se de uma gravidez, há nisso um equívoco primário, pois o feto ou bebê que a mulher traz no seu útero não é parte do seu corpo, mas é um outro corpo, diverso do dela; melhor dito, é um outro ser humano, diverso dela; a natureza da mulher recebeu de Deus a bela e gratificante missão de acolher a vida, de dar-lhe condições para nascer, de amparar e proteger esta vida frágil. Evidentemente, se somos contrários ao aborto, não significa isso que queremos a todo custo o castigo das mulheres que, por alguma razão, o praticam. Mas como proteger a vida nascente, se o aborto fosse legalizado? A defesa da vida, além disso, também requer a cobrança das autoridades para que o Estatuto do Nascituro seja aprovado quanto antes e que seja usado o rigor da lei contra as clínicas clandestinas (ou pouco clandestinas), que exploram o comércio do aborto, para tirar lucros.

Além disso, a defesa da vida nascente também requer, de nossa parte, o amparo e a solidariedade para com a mulher que gera um filho, ou tem uma gravidez problemática, ou até indesejada. A medicina, a psicologia e a assistência social podem fazer muito por ela, sem precisar fazer o aborto; as organizações da Igreja podem estar ao lado dela para ajudá-la. A semana pela defesa da vida deveria ainda ser marcada por homenagens às mulheres grávidas, ou que têm filhos pequenos; elas prestam um grande serviço à humanidade! Em nossas igrejas poderiam ser realizadas celebrações especiais para elas, inclusive previstas no ritual de bênçãos.
Dia 8 de outubro, por iniciativa da CNBB, é o Dia do Nascituro em todo o Brasil. Seja um dia para dizer: Bem-vindos à vida! Felizes são as mães de vocês! Sejam abençoados e abençoadas por Deus!

* Cardeal Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo.

Fonte: www.cnbb.org.br

04/10/2010

É POSSÍVEL CONHECER OUTRAS PESSOAS?

           Ao longo da história da humanidade, um número muito grande de pessoas buscou a compreensão e a explicação do “ser” humano, na tentativa de compreender como, e por que, o homem é como é, sente como sente, vive como vive.  Surgiram, e ainda surgem em nossos dias, inúmeras teorias que tentam explicar o ser humano. Algumas delas conservam a dualidade questionada no século XVII, outras tentam ser mais “atuais”. Ambas esbarram num problema que vai além dessa diferença do ponto de vista filosófico.  
É interessante notar que, nós, enquanto pessoas interessadas em conhecer as diversas concepções sobre o ser homem e que lidamos com pessoas no nosso dia a dia profissional, muitas vezes, sem nos darmos conta, somos profundamente pretensiosos e até mesmo onipotentes. Afirmamos que sabemos sobre as pessoas, sobre os seres humanos. Dizemos isso como se acreditássemos que algumas ideias lançadas sobre o homem, há séculos atrás, ou até mesmo há uma década, pudessem ter validade para se compreender este outro que está diante de nós.
Ai vem a pergunta: é possível conhecer outras pessoas? As ideias de CODE[1] são de um modo particular úteis e vale a pena considerá-las. Consegue-se distinguir oito aspectos da atividade cognitiva envolvidos no conhecimento de outras pessoas que nos dão um tipo paradigma de conhecimento muito diferente do tradicional:
1.  Existe um contraste entre as qualidades multidimensionais e de multiperspectivas de nosso conhecimento de outras pessoas e a simplicidade rígida do paradigma padrão de conhecimento; isto levanta uma questão para Code: por que elevamos um tal paradigma ‘standard’ ao status de paradigma exemplar?
2.   Conhecer outras pessoas exatamente pelas flutuações e pelas contradições da subjetividade, é um processo de comunicação sempre a caminho e interpretativo. Nunca pode ser fixado ou completado; e a fixação é no máximo, uma fixação num fluxo.
3.   Por causa do dito acima, generalizações – nem falando dos princípios universais – é uma tarefa arriscada. O conhecer outrem nos mantém em alerta quanto ao nosso conhecimento: a maior ou menor qualidade deste conhecimento constantemente confirma a necessidade de suspender ou de revisar o juízo.
4.  Alem do mais, compromissos ou envolvimentos pessoais e políticos não podem ser deixados de lados como neutros; neles exigem que as pessoas se conheçam entre si muito bem para poderem ir adiante.
5.  As posições de conhecedor e conhecido não são fixas: os dados do que se conhece de uma pessoa estão abertos a negociação entre o conhecedor e o conhecido, onde as posições de sujeito e de objeto estão, pelo menos em principio, permanentemente em mudança.
6.  Sob tais condições, nem a concepção de si e nem a concepção que o conhecedor tem (do outro) podem ser tidas por absolutas, a autoridade ou a referencia ultima.
7.  O processo de conhecer outras pessoas requer um constante aprendizado: como estar com elas, como corresponder-se com elas e como agir em relação a elas.
8.  O fato intrigante e central quanto ao processo de conhecer pessoas – e é a razão por que ele gera luzes para os problemas filosóficos do conhecimento – é que mesmo se alguém puder conhecer todos os fatos sobre outrem, ele ainda assim não o conhece como pessoa que ele é.




[1] SAMPSON, E.E. Celebrating the Other. New York : Harvester Wheatsheaf, 1993, .p. 104. Cf. CODE, L. What can she know? Feminist Theory and the Construction of Knowledge. Ithaca : Cornell University Press, 1991, p. 37-40.

Fonte: São Miguel Arcanjo

Hoje é Dia Mundial dos Animais

"Todos os animais nascem iguais perante a vida
e têm os mesmos direitos à existência"
Angop
Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência
Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência


Hoje, 04 de Outubro, comemora-se o Dia Mundial dos Animais, instituído pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), para que as pessoas se lembrem daqueles que compartilham o planeta terra connosco.
O Dia é também de São Francisco de Assis, considerado o padroeiro dos animais e é comum encontrar nas sedes das entidades de protecção animal imagens do santo italiano.
Devido a relação de amor e respeito aos animais, a data serve também para comemorar o Dia Mundial dos Animais.
Francisco de Assis viveu na Itália entre os séculos XII e XIII. Durante a juventude, passou a trabalhar com um grupo de discípulos (que ficaram conhecidos como franciscanos), todos devotos da pobreza evangélica.
Ele tinha uma relação especial, de muito respeito com os animais. No Cântico das criaturas, São Francisco de Assis louva a Deus por todas as criaturas, o sol, a lua, as estrelas.
Há alguns anos, o Papa João Paulo II decretou São Francisco de Assis como o padroeiro da ecologia, pelo reconhecido amor a todas as criaturas.
Francisco de Assis foi sepultado em 4 de Outubro de 1226 e canonizado em 1228. Em comemoração à data, durante o mês de Outubro várias entidades de protecção animal organizam eventos sobre bem-estar animal e cerimónias de bênção aos animais.
Declaração Universal dos Direitos do Animal
Art. 1º - Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência.
Art. 2º - O homem, como a espécie animal, não pode exterminar os outros animais ou explorá-los ou violar este direito; tem obrigação de colocar os seus conhecimentos a serviço dos animais.
Art. 3º - Todo animal tem direito à atenção, aos cuidados e à protecção do homem. Se a morte de um animal for necessária, deve ser instantânea, indolor e não gerar angústia.
Art. 4º - Todo animal que pertence a uma espécie selvagem tem direito a viver livre no seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático, e tem direito a reproduzir-se; toda privação de liberdade, mesmo se tiver fins educativos, é contrária a este direito.
Art. 5º - Todo animal que pertence a uma espécie ambientada tradicionalmente na vizinhança do homem tem direito a viver e crescer no ritmo e nas condições de vida e de liberdade que forem próprias de sua espécie; toda modificação deste ritmo ou destas condições, que forem impostas pelo homem com fins mercantis, é contrária a este direito.
Art. 6º - Todo animal escolhido pelo homem como companheiro tem direito a uma duração de vida correspondente à sua longevidade natural; abandonar um animal é acção cruel e repudiada.
Art. 7º - Todo animal utilizado em trabalho tem direito à limitação razoável da duração e intensidade desse trabalho, alimentação e repouso.
Art. 8º - A experiência animal que envolver o sofrimento físico ou psicológico é incompatível com os direitos do animal, quer se trate de experimentação médica, científica, comercial ou de qualquer outra modalidade; as técnicas de substituição devem ser utilizadas e desenvolvidas.
Art. 9º - Se um animal for criado para alimentação, deve ser nutrido, abrigado, transportado e abatido sem que sofra ansiedade ou dor.
Art. 10º - Nenhum animal deve ser explorado para divertimento do homem; as exibições de animais e os espectáculos que os utilizam são incompatíveis com a dignidade do animal.
Art. 11º - Todo acto que implique a morte desnecessária de um animal constitui crime contra a vida.
Art. 12º - Todo acto que implique a morte de um grande número de animais selvagens, constitui genocídio, isto é, crime contra a espécie; a poluição e a destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio.
Art. 13º - O animal morto deve ser tratado com respeito; as cenas de violência contra os animais devem ser proibidas no cinema e na televisão, salvo se tiverem por finalidade evidenciar ofensa aos direitos do animal.
Art. 14º - Os organismos de protecção e de salvaguarda dos animais devem ter representação a nível governamental; Os direitos do animal devem ser defendidos por lei como os direitos humanos.

Semana Nacional da Vida e Dia do Nascituro

Porque a Semana Nacional da Vida e Dia do Nascituro
A Semana da Vida é uma ocasião especial para colocar em evidência o valor e a beleza desse Dom precioso que de Deus recebemos. De modo especial para salientar o valor sagrado da vida humana e da sua dignidade, sem nos esquecermos de todas as demais dimensões que esta abrange. Diante de tantas ameaças que atualmente a vida vem sofrendo é nossa missão reafirmar sua importância inestimável. Ela é o fundamento sobre o qual se apoiam todos os demais valores.
Mas quem é o Nascituro?
É aquele ser humano que está no ventre materno antes que a Mãe lhe dê à luz. Este possui o direito de ser respeitado na sua integridade. Tem dignidade como a de qualquer pessoa já nascida.
Por que o tema: “Vida, Ecologia Humana e Meio Ambiente”
A carta encíclica do Papa João Paulo II, Centesimus Annus, nos números 38 e 39, traz uma proposta que foi um pouco esquecida. O Papa fala da necessidade de uma ecologia humana. Nós demoramos 200 anos para entender que não é possível utilizar todo o poder técnico de que dispomos para depredar a natureza, porque a natureza tem a sua própria finalidade, que deve ser respeitada. Respeitar as águas dos rios, as florestas, as espécies animais, o ar, é fundamental. Do mesmo modo, nós devemos entender que é necessário respeitar limites quando se trata da existência humana. A ecologia humana significa uma atenção para preservar a dignidade. Para preservar especificamente o humano do homem. Para que o homem não vire um animal, onde se devora um ao outro.
Bento XVI na Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2007, recordou que “a destruição do meio ambiente, um uso impróprio ou egoísta do mesmo e a apropriação violenta dos recursos da terra... são fruto de um conceito desumano de desenvolvimento. Com efeito, um desenvolvimento que se limitasse ao aspecto técnico-econômico, esquecendo a dimensão moral-religiosa, não seria um desenvolvimento humano integral e terminaria, ao ser unilateral, por incentivar as capacidades destruidoras do homem" (n. 9).
Ao enfrentar os desafios apresentados pela tutela do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável, somos chamados a promover e a "salvaguardar as condições morais para uma autêntica “ecologia humana” (Centesimus annus, 38). Isto, por sua vez, exige um relacionamento responsável não somente com a criação, mas inclusive com o nosso próximo, de perto e de longe, no espaço e no tempo, mas também com o Criador.
Por que motivo a vida é um bem?
No homem, criado à imagem e semelhança de Deus, reflete-se, em cada fase da sua existência, “o rosto do seu Filho Unigênito... Este amor ilimitado e quase incompreensível de Deus pelo homem revela até que ponto a pessoa humana seja digna de ser amada por si mesma, independentemente de qualquer outra consideração: inteligência, beleza, saúde, juventude, integridade, etc. Numa palavra, a vida humana é sempre um bem, porque “ela é, no mundo, manifestação de Deus, sinal da sua presença, vestígio da sua glória” (cf. Evangelium vitae, 34; Dignitas Personae, 8).
A vida ameaçada pelas forças do mal (Ap 12,4)
João Paulo II, profeta da vida, escreveu na Carta às Famílias, que nos encontramos defronte a uma enorme ameaça contra a vida: não apenas dos simples indivíduos, mas também de toda a civilização. A afirmação de que esta civilização se tornou, sob alguns aspectos, “civilização da morte”, recebe assim uma inquietante confirmação. E não será porventura um evento profético o fato de o nascimento de Cristo ter sido acompanhado do perigo para a sua existência? Sim, também a vida d'Aquele que é ao mesmo tempo filho do homem e filho de Deus, esteve ameaçada, esteve em perigo desde o início, e só por milagre evitou a morte.
Nos últimos decênios, todavia, notam-se alguns sintomas reconfortantes de um despertar das consciências: isto verifica-se tanto no mundo do pensamento como na própria opinião pública. Especialmente nos jovens, cresce uma nova consciência do respeito pela vida desde a concepção até o seu declínio natural; difundem-se as comissões de bioética e de defesa da vida, os movimentos pró-vida (pro life). É um fermento de esperança para o futuro da família e da inteira humanidade (cf. n. 21). “É urgente uma grande oração pela vida, que atravesse o mundo inteiro” (Evangelium Vitae, 100)
Durante a "Semana Nacional da vida" acontecerão nas diversas dioceses e comunidades do Brasil várias iniciativas em favor da vida, organizadas por paróquias, associações e grupos de trabalho da Igreja Católica, mas também de outras confissões cristãs ou não cristãs, pois, “o Evangelho da vida não é exclusivamente para os crentes: destina-se a todos” (EV 101).

“On Death and Dying“

The idea of death makes one aware of one's life, one's vital being – that which is impermanent and will one day end.   When ...