14/10/2010

CULTO CRISTÃO – Por SEGLER, Franklin M[1]

      
1. O que é adoração?
A adoração é um fim em si mesmo; não é um meio para alguma coisa qualquer. Karl Barth apropriadamente declarou que a adoração da igreja é o Opus Dei, a obra de Deus, que é desenvolvida por causa dele mesmo. Quando tentamos adorar com a idéia de que certos benefícios serão recebidos, o ato deixa de ser adoração; porque então isto se torna uma tentativa de usar Deus como meio para alguma coisa qualquer. Nós adoramos Deus puramente por causa da adoração a Deus. Adorar é:

Despertar a consciência para a santidade de Deus,
Alimentar a mente com a verdade de Deus,
Purificar a imaginação pela beleza de Deus,
Abrir o coração para o amor de Deus,
Devotar à vontade para os propósitos de Deus[2].

Porque o homem adora? Porque ele não pode ajudar na adoração. A adoração não é uma invenção humana; ao invés disso, é uma oferta divina. Deus se oferece a si próprio num relacionamento pessoal, e o homem responde. A oferta de amor que vem de Deus produz a resposta do homem na adoração. Uma visão de Deus demanda uma resposta de adoração porque Deus é merecedor da adoração. Deus freqüentemente surpreende o homem pela interrupção de sua experiência, caso este no qual o homem freqüentemente espontaneamente responde em adoração e louvor. Em suas meditações, Pascal descobriu que em sua busca por Deus, Deus já o tinha encontrado.
À medida que o adorador tem procurado por maneiras de falar sobre adoração, ele tem desenvolvido um vocabulário que tem sido largamente utilizado. Os termos nos parágrafos seguintes podem ajudar na interpretação do culto para os cristãos modernos.

  1. Terminologia preliminar
A palavra inglesa “worship” é derivada da palavra anglo-saxônica “weorthscipe” – “worth” e “ship” - significando alguém merecedor de reverência e honra. Quando nós cultuamos (NT - worship), estamos declarando o merecimento de Deus. Os anjos cantaram, “Digno é o Cordeiro que foi morto,” e todas as criaturas responderam, “Ao que está assentado sobre o trono e ao Cordeiro, sejam a bênção e honra e glória e poder para sempre e sempre!” E as quatro criaturas viventes disseram, “Amém!” e os anciãos caíram por terra e adoraram  (Ap 5.12,13-14).
O termo bíblico “glória” é freqüentemente atribuído a Deus quando o homem o adora. O termo hebraico kabod, transliterado como "glória," significa "honra" ou "importância" de Deus. Quando Isaías viu o Senhor alto e elevado, declarou, "Toda a terra está cheia da sua glória" (Is 5.3). O termo doxa, encontrado no Novo Testamento, transliterado como “glória,” expressa a avaliação de que Deus é merecedor de louvor e honra. No nascimento de Jesus, os anjos cantaram, “Glória a Deus nas alturas, e na terra paz entre os homens de boa vontade!” (Lc 2.14).
O termo principal encontrado no Velho Testamento, transliterado como “culto”, éshachah, que significa ‘curvar-se’ ou ‘prostrar-se’. A idéia do Velho Testamento conduzida por este termo e outros similares é a atitude de reverência de mente ou corpo, ou de ambos, combinada com as noções de “adoração religiosa, obediência, serviço.” Quando o povo de Israel ouviu que Deus falou a Moisés, acreditou e “curvaram suas cabeças e adoraram” (Ex 4.31).
O termo grego que mais freqüentemente significa culto no Novo Testamento éproskuneo, significando literalmente “beijar a mão que é apresentada diante de alguém” ou ‘prostrar-se’ diante de outrem em sinal de reverência. Jesus usou esta palavra quando disse à mulher de Sicar, ‘Deus é espírito, e aqueles que o adoram deve adorá-lo em espírito e verdade’ (Jo 4.24).
O termo liturgia é derivado da palavra grega leitourgia, transliterada como ‘ministério’ ou ‘serviço’ No Novo Testamento isto não ocorre em conexão com atividades cerimoniais. Ele se referiu ao trabalho do ofício sacerdotal sob o pacto antigo (cf. Lc 1.23, Hb 9.21) e também ao ministério de Cristo (Hb 8.6) e o culto da igreja (At13.2). Literalmente, ele significa uma "ação do povo," e mais particularmente o serviço que os cristão rendem a Deus em fé e obediência.
Para Paulo, a verdadeira leitourgia de Deus é uma vida de fé que apresenta frutos do Espírito (Gl 5.22). Culto é entendido essencialmente em sua exortação, "Rogo-vos, pois, irmãos, que apresenteis os vossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto [leitourgia] espiritual" (Rm 12.1). Nos últimos séculos o termo "liturgia" tem sido usado para designar a ordem de culto nas igrejas.
Tem sido afirmado que a religião aparece em três aspectos principais: como culto ou adoração, como doutrina ou crença, e como comportamento ou moral.[3] Isto não significa que as três são partes separadas ou não relacionadas. Ao invés, elas são formas de expressão ou manifestação da religião. Todo o conteúdo de vida de uma religião está presente em todas as três. O termo "cult" ou "cultus" tem sido usado por muito tempo para definir o conteúdo e as práticas de uma adoração popular. Mowinckel define "cult" como "atos santos e palavras socialmente estabelecidos e regulados nos quais o encontro e a comunhão da Deidade com a congregação é estabelecido, desenvolvido, e trazido ao objetivo final." O cult aparece em todas as religiões, mesmo na maioria das seitas "anti-cultic", embora ele possa aparecer nas práticas não escritas, tradicionais, no lugar das liturgias estabelecidas e adotadas.

  1. Proposições Descritivas
A adoração cristã desafia a definição; ela pode somente ser experimentado. Entretanto, como cada qualquer tipo de experiência, ela exige análise e compreensão. Para o cristão, a teologia é sempre uma tentativa de descrever a experiência da graça de Deus aplicada em um relacionamento redentor. Uma experiência de vida pode ser analisada, mas nunca pode ser contida em fórmulas, credos e liturgias.  
A alma sensitiva pode sentir com Paulo, "eu tive uma experiência tal que não pode ser contada; de fato, não parece ser apropriado falar acerca dela"(ver 2 Cor 12.304). Certas experiências na adoração são tão íntimas que o adorador não consegue compartilhá-las. Por outro lado, quando os homens adoram juntos, precisam não somente de uma unidade de espírito mas também de uma unidade de compreensão. Embora não seja possível compreender a majestade e santidade de Deus, e não se consiga definir precisamente o sentimento de temor, o homem não pode ajudar a refletir sobre o significado da adoração. Quanto mais claro o total entendimento da adoração por parte do homem, mais significativa será a sua experiência de adoração. Ainda que aess e (a realidade) da adoração não possa ser definida ou contida em fórmulas, a bene esse (bem-estar), ou aquelas coisas que ajudam a adoração, podem ser expostas.
Embora o desejo inato de adorar seja universal no homem, freqüentemente ocorrem confusões quanto ao significado e natureza da adoração. Enquanto todos os esforços na definição da adoração pareçam inadequados, certos aspectos dela necessitam ser descritos. A essência da adoração é uma experiência interna e as ações externas dela, que ajudam o homem nessa experiência, estão inter-relacionadas.
Mistério - A adoração é um misto de revelação e mistério. O homem experimenta a presença de Deus na revelação e fica com temor de Deus com que encontra de face com o mistério. Deus, ao mesmo tempo, tanto se revela como se oculta. O homem pode estar consciente de Deus em sua vida, mas ele nunca pode compreender o significado final de Deus. Na adoração nós experimentamos as duas coisas: o mistério (a transcendência de Deus) e a revelação (a imanência de Deus).
A comunhão do homem com Deus é sempre um milagre, assim como a auto-revelação de Jesus Cristo foi um milagre, e a ação contínua do Espírito Santo na igreja é um milagre. De acordo com Samuel Miller, o milagre da adoração é "a visão de Deus obtida através de circunstâncias terrenas; ela é a glória de Deus brilhando através da escuridão; ela é o poder de Deus sentido quando todas as outras forças falham; ela é o eterno manifestado no temporal." A adoração nas igrejas livres se tornarão mais sérias quando os ministros liderarem suas igrejas para abordarem a adoração com um senso de mistério e temor e espanto na face sobre o que elas estão fazendo.
Escrevendo sobre o testemunho da alma, há 1800 anos passados, Tertuliano disse, "Sempre que a alma vem para si mesma, como resultado de uma abundância, ou de um descanso, ou uma enfermidade, e conquista algo de sua natural resistência (saúde), ela fala de Deus." A.N. Whitehead declarou que a adoração religiosa forte evoca uma "apreensão da visão de comando." Ele continua, dizendo "Adorar a Deus não é uma regra de segurança - é uma aventura do espírito, um vôo em busca do inatingível,... a alta esperança de aventura."[4] O homem pode conhecer Deus através da examinar profundamente o mistério dos seus caminhos com o homem.
Celebração - A adoração é essencialmente uma celebração dos atos de Deus na história - sua criação, sua providências, seu compromisso de redenção, sua revelação redentiva através de Jesus Cristo na encarnação, na cruz, e na ressurreição, e a manifestação do seu poder por meio da vinda do Espírito Santo. Von Ogden Vogt vê a adoração como a interrupção do trabalho para louvar e celebrar sua bondade. A adoração é com certeza a celebração do evangelho.  
O homem adora em apreciação por aquilo que Deus tem feito por ele. De acordo com a afirmação de Henry Sloane Coffin. nós adoramos por puro prazer. Quando se levanta a questão "Porque ir à igreja?", alguém pode muito bem perguntar "Por que apreciar a música, por que ler poesia, por que encontrar alegria em estar com pessoas queridas? Um culto é corretamente chamado de celebração."[5] Conforme Martinho Lutero declarou há muito tempo, "Ter Deus é adorá-lo."
Vida - A adoração não se limita a atos de devoção e ritos e cerimônias. Para o cristão, ela é parecida com o conjunto da vida. Em seu aspecto mais amplo, a adoração está relacionada a tudo que o homem faz. Ele se coloca sempre diante de Deus para apresentar toda a sua vida a Ele.
O homem se vê com parte da criação de Deus e oferece a si mesmo e tudo que possui em dedicação ao seu Criador. Cada área da vida pertence ao reino de Deus. Em um sentido, a adoração é a prática da presença de Deus em cada experiência da vida.
Existe uma razão que nos permite pensar em "toda a vida existente no universo, visível e invisível," como um ato de adoração, glorificando a Deus como seu Criador, Sustentador, e Finalidade.[6] Paulo invocou todo o universo para Cristo - o mundo das coisas, o mundo das pessoas do seu tempo, o mundo da eternidade (1 Cor 3.21-23). Porque Deus é o Senhor de toda a vida, ele deve ser adorado em todas as esferas da vida. Mesmo os atos formais de devoção estão relacionados com cada aspecto da vida. Além disso, os atos particulares de devoção são mais significativos se toda a vida estiver devotada a Deus.
Diálogo - Na adoração o homem experimenta Deus num diálogo consciente. Adoração é tanto revelação como resposta. Deus toma a iniciativa na revelação e o homem responde através da adoração. A Palavra eterna vem ao homem por meio de palavras tais como a Bíblia, o testemunho do homem. e outros símbolos e ações. A Pessoa eterna vem ao homem através de outras pessoas dentro da sociedade dos crentes. Deus vem por meio do testemunho de suas palavras, sua música, seus símbolos, e suas ações. A Pessoa eterna vem como Espírito diretamente ao espírito do homem. O homem responde a Deus por meio de palavras e música e atos de celebração e dedicação.
Nesse diálogo de revelação e resposta algo acontece na experiência do homem. A adoração é mais do que conversa; é também um encontro. Neste encontro, Deus se confronta com o homem e lhe faz exigências. A história de Jacó conta a respeito de um encontro dessa natureza. Em seu sonho, Jacó estava consciente da vinda de Deus até ele na presença de seus anjos, que estavam subindo e descendo por uma escada. Quando Jacó acordou de seu sono, disse: "'Certamente o Senhor estava neste lugar; e eu não sabia.' E ele sentiu medo, e disse: 'Quão terrível é este lugar! Esta não é outra senão a casa de Deus, e esta é a porta do céu'" (Gn 28.1 6,17). Para o apóstolo Paulo, era importante conhecer Deus, mas era mais importante "ser conhecido por Deus" (Gl 4.9). A adoração significante conduz a experiências decisivas. O julgamento moral final de Deus vem trazendo a salvação do homem. Neste encontro é somente por humilde fé que o homem percebe o valor precioso da vida em Cristo.
Dom (dádiva) - O propósito da adoração não é primariamente receber bênçãos de Deus, mas ofertar a Deus. Povos antigos apresentavam oferendas em forma de sacrifícios. Na história da Bíblia os hebreus fizeram oferendas de várias formas. O salmista exortava, "tributai ao Senhor a glória devida ao seu nome; trazei oferendas e entrai nos seus átrios!" (Salmos 96.8).
O Novo Testamento também enfatiza o ato de dar como central na adoração. O homem apresenta suas oferendas com fé sincera e total obediência, como nos dias de Abel e Caim (Hb 11.4). O "sacerdócio santo," a congregação dos crentes, "oferecem sacrifício santo e a aceitável a Deus por meio de Jesus Cristo (1 Pe 2.5).
Conforme Winward aponta, o problema quase que exclusivo das igrejas livres sobre o "movimento abaixador" da adoração, a revelação de Eus na sua Palavra, têm levado à exclusão virtual do "movimento elevador", a oferenda na resposta dos adoradores[7]. Na prática da adoração pública a oferta concreta e objetiva é essencial para o esforço consciente do significado da adoração espiritual. Jesus Cristo, como a oferta sacrifical de Deus é a base para a resposta do homem ao fazer oferendas para Deus (Ef 5.2). A adoração não é somente algo dito; ela é algo feito. É agir na palavra de Deus em fé. Como Deus tem atuado em direção aos crentes, assim os crentes devem agir em direção a Deus.
A adoração é primariamente a oferta de nós mesmos de forma total a Deus - nosso intelecto, nossos sentimentos, nossas atitudes e nossas propriedades. Nossas ofertas externas são o resultado de nossa dedicação interna. As ofertas de dinheiro enviadas pela igreja de Filipos para Paulo foram vistas com "uma oferta perfumada, um sacrifício aceitável e agradável a Deus” (Fil 4.18). A mais alta expressão de ofertar é a oferenda da própria pessoa, a apresentação de "seus corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus" (Rm 12.1). O que Deus quer é a nós mesmos. Coffin declara, "Nós apresentamos a ele os nossos pensamentos, nosso arrependimento, nossas ações de graças, nossas aspirações para nossas próprias vidas, para os nossos entes queridos, para o nosso país e nosso mundo. Nós mesmos somos a oferenda que ele procura."[8]
Cumprimento escatológico - A adoração é a função escatológica da igreja. De acordo com Delling, "Ela é, na sua essência mais profunda, o desenvolvimento decisivo e contínuo da salvação na história, o qual termina na adoração eterna a Deus."[9] A igreja é encarregada de continuar sua adoração. Paul disse, "com a mesma freqüência que você come este pão e bebe o cálice, você proclama a morte do Senhor até que venha" (1 Cor 11.26). A igreja vê nesta celebração de adoração o cumprimento escatológico da redenção de Deus, anúncio de si mesma como a igreja escatológica, e esperança da perfeição escatológica.
Não há possibilidade da igreja ser cristã sem adoração. A adoração é, em sua essência, o auto-retrato da congregação, a quem Deus tem chamado para ser seu povo no mundo. De fato, a adoração é o poder que vem de Deus que possibilita a igreja a ser igreja. As pessoas muito freqüentemente participam da igreja com a idéia equivocada de que quando elas adoram, podem deixar o "mundo real" para trás e entrar em algum mundo fantamagórico de "auras, ectoplasmas, espíritos desincorporados e ideais inatingíveis."[10] Willard L. Sperry diz que, "um culto de adoração é uma aventura deliberada e disciplinada dentro da realidade. Na igreja, mesmo em qualquer lugar, nós estamos sob obrigações morais para sermos reais."[11]
O termo "realidade", para ser inteligível, deve ter certos pontos de referência. A experiência religiosa é uma experiência real. Ela tem uma base firme. Há pelo menos três pontos de referência essencial aqui:
·         Para a filosofia cristã a realidade mais atualizada é pessoal, e para a experiência e teologia cristãs a expressão mais atualizada do pessoal é a manifestação de Deus sobre si mesmo. A adoração está no reino do pessoal.
·         Um outro ponto de referência é a manifestação histórica. A adoração cristã está relacionada com os atos de Deus através da história. Esses atos são observáveis no tempo e nos lugares, e a experiência que o homem tem de Deus verifica a realidade da revelação divina, especialmente na pessoa de Jesus Cristo.
·         A adoração pode também ser julgada pela realidade dos efeitos dinâmicos. O sério diálogo do homem com Deus produz resultados transformadores. Uma visão clara de Deus traz um retrato realístico da necessidade do homem e um desejo de que Deus o limpe perdoe. A via é mais real quando o homem sua própria verdade em Cristo.

Finalmente, repetindo, definições e proposições não podem delinear adequadamente a experiência da adoração, porque a adoração é um ato de fé. Ela não é adesão a proposições, declara Carl Michalson, porque "as proposições de fé são sempre invocações. nem, 'um consentimento de concordância intelectual, mas uma sursum corda, uma elevação do coração em resposta feita de bom grado.'"[12]  
A adoração não é uma mera preparação para ação. Ela é o Opus Dei, a adoração de Deus como o mais alto privilégio do homem. Sem este senso de prioridade da adoração, Deus será cultuado como um meio para se chegar a um fim, não para somente ele mesmo.
Tal abordagem utilitária não é válida ainda que o objetivo que se tenha em vista seja tão admirável como o serviço à comunidade, ou a construção moral de uma nação, ou a transformação de indivíduos em pessoas com maior integridade, saúde e sensibilidade. Devemos adorar a Deus por causa de sua própria glória, ou então estaremos cometendo idolatria, mesmo que as motivações da adoração sejam relativamente merecedoras.
Como eu escrevi anteriormente, assim, "A adoração cristã é a resposta de amor do homem dentro da sua fé pessoal à auto-revelação pessoal de Deus em Cristo[13]. Em essência, a adoração é a comunhão do homem com Deus em Jesus Cristo, sendo essa relação consciente afetada pelo Espírito Santo no espírito do adorador. Esta é a razão porque a verdadeira adoração "nunca cansa a alma reverente," porque "aquele que está cansado na adoração não está adorando, da mesma forma como aquele que se cansa de amar não está amando."[14]
Depois de mais de quarenta anos no ministério, um pastor reconheceu que ele não podia definir a adoração, mas ele deu a seguinte descrição: "Se você deixa a igreja com sua fé mais forte, sua esperança mais viva, seu amor mais profundo, suas simpatias alargadas, seu coração mais puro, e com sua vontade mais resoluta em fazer a vontade de Deus, então você verdadeiramente adorou!"[15]




[1]http://www.scribd.com/doc/33634984/Franklin-M-Segler-Culto-Cristao
[2] William Temple,The hope of a new world (NT - A esperança de um mundo novo) (New York: The Macmillan Co., 1942), p. 30.
[3]Sigmund Olaf Plytt Mowinckel, The Psalms in Israel's Worship (NT - Os salmos na adoração de Israel), trans. D.R.Ap - Thomas (New York: Abingdon Press, 1962), p. 15.
[4]Science and the Modern World (New York: The Macmillan Co., 1926), p. 276.
[5]The Public Worship of God (Philadelphia: The Westminster Press, 1946), pp. 15,16.
[6]Evelyn Underhill, Worship (New York: Harper & Bros., 1937), p. 3.  
[7] Stephen F. Winward, The Reformation of Our Worship (Richmond: John Knox Press, 1965), p. 33.
[8] Op. cit., p. 21.
[9] Gerhard Delling, Worship in the New Testament, trans. Percy Scott (Philadelphia: The Westminster Press, 1962), p. 182
[10]Willard L. Sperry, Reality in Worship (New York: The Macmillan Co., 1925), p. 206.
[11]Ibid., p. 221.
[12]"Authority," A Handbook of Christian Theology, ed. Marvin Halverson (Cleveland, Ohio: The World Pub. Co. [Meridian Books, Inc.], 1958), p. 28.
[13]Theology of Church and Ministry (Nashville: Broadman Press, 1 960), p. 195
[14] Edgar S Brightman, The Spiritual Life (New York: Abingdon Press, 1942), p. 157.
[15] Perry F. Webb, ex-pastor da Primeira Igreja Batista de San Antonio, Texas. Usado com permissão.

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