“Nunca diga: isto não é comigo!”, José Allamano.
Uma celebração cheia de motivação e ânimo, na igreja matriz da paróquia São Brás de Plataforma, Salvador, neste domingo, 2º de outubro, às 9h, marcou a festa do Bem-aventurado José Allamano, fundador da Congregação dos missionários e missionárias da Consolata. A celebração presidida por Pe. Stephen Murungi, Imc, e com a presença dos missionários Jacques Kwangala, Imc, e Michael Mutinda, Imc, contou com a participação numerosa dos paroquianos, das irmãs filhas da igreja e das crianças da Infância e adolescência missionária do Quilombo do Kioio. Pe. Stephen destacou ao longo da homilia o bonito trabalho realizado pelo Beato José Allamano de sua caminhada pautada no amor a Consolata e a Cristo.
Numa maneira simples, o padre Stephen resumiu a reflexão feita junto com a paróquia nos três dias do tríduo a Allamano – a vida dele, a missão dos seus filhos no mundo, e as causas missionárias do instituto no Brasil. Iluminado pelas palavras do evangelho de Lucas 4, Pe. Stephen disse que hoje, e muito mais em Salvador, ainda encontramos com muitos pobres que precisa da boa nova, cativos que precisa da libertação, cegos que querem recuperação da vista, e oprimidos que buscam a liberdade. “O nosso fundador é conhecido por seus vários legados e deve ser tido como um exemplo no processo de evangelização e missão ad gentes,” disse Pe. Stephen e continuou, “olhando para José Allamano, podemos encontrar uma forma nova de evangelizar, de modo que as pessoas possam entender a boa nova de Deus à maneira simples”.
Terminando a sua homilia, o padre lembrou aos fieis que a missão precisa de corações abertos e atentos às necessidades do próximo. “As reclamações não constroem, o bem deve ser bem feito e sem barulho, como dizia José Allamano”, acrescentou ele. Ao final da sua homilia, padre Stephen lembrou a todos a importância do mês do outubro, mês das missões. “O tema da campanha missionária deste ano, Missão e Ecologia, vem nós lembrar a nossa missão e responsabilidade à criação de Deus. A terra ainda grita e a criação ainda geme com dores de parto. Somos chamados atender a este grito com o nosso cuidado da criação de Deus,” concluiu ele.
José Allamano, sacerdote para o mundo.
Nasceu a 21 de janeiro de 1851 em Castelnuovo d’Asti, na Itália. Educado na escola de Dom Bosco, e no seminário diocesano do Turim, respondeu ao chamado de Deus ao sacerdócio e foi ordenado aos 20 de setembro de 1873. Em 1880 foi nomeado reitor do santuário da Consolata e do anexo instituto de pastoral. A partir de então, até o fim da vida, sempre desenvolveu sua atividade à sombra do santuário mariano da diocese. Em 1901 fundou o instituto dos missionários da Consolata e em 1910 o das missionárias da Consolata. No dia 8 de maio de 1902 partiram para o Quênia os primeiros quatro missionários. Hoje, os missionários da Consolata estão presentes em mais de vinte e sete países, na áfrica, América, Europa e Ásia.
Morreu santamente a 16 de fevereiro de 1926, em Turim. Proclamando-o bem aventurado, no dia 7 de outubro de 1990, o papa João Paulo II selou o reconhecimento que o povo de Deus tributou ao padre José Allamano com varias expressões: “o santo da Consolata”, “pai providente e piedoso, formador e mestre do clero,” “sacerdote para o mundo”.
Depois de centenário e poucos anos a mais da fundação do instituto das missões Consolata, a proposta de Allamano da missão ad gentes, fruto de fervor de santidade, continua atual e urgente.
*Fonte: AMV – São Brás de Plataforma, Salvador.
Esta festa foi muito massa onde nós jovens da paroquia São Brás podemos conhecer um pouco mais da vida dos misssisionarios e misssionarias da consolata inclusive a vida do fundador do institunto...Nota 1.000!!!
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