16/09/2010

25° DOMINGO DO TEMPO COMUM - SERVIR A DEUS OU A DEUS-DINHEIRO (Espiritualidade do Mercado) - Por Michael Mutinda*

Deus é o centro de nossas vidas ou somos
mais um da espiritualidade dos mercados? (Lc. 16, 1-13)!
Estamos diante de gestos e atitudes que o ser humano até hoje só reservava ao supremo e à divindade e a nenhuma outra criatura. Por isso o mercado é idolátrico. Sua característica é gerar frustrações e a partir daí exigir vidas humanas que soam sacrificadas na busca da felicidade material. Precisamos resgatar o mercado como realidade humana, portanto, eminentemente social.
As relações de mercado são relações sociais que regem a produção, distribuição e consumo de bens e serviços. Sendo relações sociais, o social e não o individual deve comandar as prioridades e orientar a lógica de sua implementação histórica não as demandas do mercado, muitas vezes artificiais, mas as necessidades da vida humana em sua realização concreta, material, pessoal, social, cultural e espiritual.
O que Jesus nos diz é muito sério! E justamente por isso deve ser encarado com seriedade: "Ninguém pode servir a dois senhores. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro". (Mt. 6,24).

Fonte: MwanaaSuu.

15/09/2010

Os Porque(s) - Por Keli Santos*

Porque, porquê, por que e por quê podem ter o mesmo som, mas na hora de escrever são completamente diferentes.

Porque “tudo junto” é uma conjunção e, assim, liga duas orações, indicando entre elas relação de causa, fim ou explicação. Um exemplo é a frase: Não fui ao supermercado, porque estava chovendo.

Porquê “tudo junto com acento” é o de uso mais fácil. É substantivo. Pode ser trocado pela palavra razão, como na frase “Não entendo o porquê de tanto frio neste mês”.

Por que “separado e sem acento” é usado para substituir termos como “pelo qual”, “por qual razão”, “pelas quais”. Se dá quando há a junção da preposição por com o pronome relativo ou interrogativo “que”. Exemplo: “Por que ele não foi se encontrar com você naquele dia?”

Por quê “separado com acento” ocorre sempre que a palavra “que” estiver no fim da frase, como na frase: “Ela não compareceu à reunião e não avisou por quê”.

Fonte: Keli Ferreira dos Santos é professora de letras e estudante de direito em SP.

O CELIBATO - O Carisma e a Vocação Pessoal - Por Michael Mutinda*

Celibato e Sexualidade.
É importantíssimo salientar que, ao tratar das repercussões do celibato, há que levar em conta que o religioso não abdica de sua sexualidade, mas, sim, renuncia à expressão genital dessa sexualidade. Não há como alguém abdicar de sua sexualidade, uma vez que ela é uma característica estrutural da personalidade de cada pessoa.  
Na maioria das tradições religiosas há o preceito da castidade. Esse preceito é geralmente mal entendido porque lhe é dada uma interpretação moralista, numa tentativa de excluir ou destruir a forca da sexualidade, o que não é possível. Visto que a sexualidade é inerente ao ser humano, não há como suprimi-la. O Maximo que se pode alcançar por esse caminho é a sua repressão da sexualidade, o que é danoso para o ser como um todo as alternativas existentes para lidar com a questão do celibato são, ao contrario da visão moralista, a afirmação e/ ou a transformação da sexualidade. Nesse caso, “não se trata de excluir a energia do sexo, mas de renunciar ao seu uso e à sua dissipação nas relações físicas comuns e procriadoras com indivíduos do outro sexo. Conversa-se o seu potencial, que é, contudo, destacado do plano ‘dual’ e aplicado a um plano diferente.” [1] Para Duffy, desde uma perspectiva espiritual, o celibato não é somente a liberdade de dedicar-se ao apostolado, mas um chamado e uma opção por relacionar-se com Deus e com outros em relações não genitais que geram vida para o sujeito e para os demais.[2] Segundo Evola, na principal maneira para que tal intuito se realize, o celibato não pode depender meramente de uma derivação de uma pulsão sexual, mas, sim, ter o propósito de transcender o sexo, o que é bem diferente. O resultado dessa verdadeira conversão não é a aversão puritana pelo sexo, mas, sim, a indiferença e a calma sentidas perante ele. Tal resultado não pode ser conseguido, acreditam muitos, por obediência[3]. Se essa é a proposta mais claramente religiosa, há que convir ser ela para poucos, como, aliás, levanta Valle:
O problema, no caso dos padres, possui uma dupla especificidade: a igreja propõe a eles um ideal de vida que supõe a castidade celibatária por causa do reino. Ora, essa proposta só tem sentido, psicologicamente falando, para quem tem um nível razoável de maturidade psicoespiritual. O nó do problema é, portanto, saber se os padres são ou não emocional, afetiva e sexualmente integrados e se a dimensão da fé se insere ou não nesse arranjo sua personalidade total.[4]
Para muitos religiosos, essa proposta de celibato como transcendência está bastante distante da pratica de suas vidas, de modo que não raro encontramos tentativas moralistas de lidar com o celibato. Afetos reprimidos não são afetos integrados e, por causa disso, tendem a provocar sofrimento e crises ou uma vida de aparências, com praticas sexuais escusas, culposas, dissociadas. Como bem afirma Duffy, é necessária uma formação integral e um trabalho pessoal que possibilitem o desenvolvimento de uma espiritualidade integradora da afetividade e da sexualidade, para não haver uma cisão entre a oração e a conduta. Às vezes, afirma ele, ma cisão entre vida emocional e espiritualidade deriva de falta de conhecimentos sobre a própria sexualidade, percebida com temor e como tentação, o que faz a pessoa – em vez de escutar-se e discernir o que acontece em seu intimo – fugir, negar ou criticar-se duramente pelo que está sentido. Então, se isso ocorre, a formação recebida antes não permitiu a internalização dos valores e o desenvolvimento das habilidades necessárias para viver a solitude e as demandas do ministério.[5]
Optando pelo celibato, é possível a um padre vivê-lo como uma escolha consciente e livre, fundamentada em uma religiosidade intrínseca. Isso não quer dizer que, uma vez feita essa escolha, o padre já não terá problemas com relação a tal condição. A escolha pelo celibato não é algo que se faça uma única vez, mas trabalho que se realiza durante toda uma vida. É preciso clarear a realidade de que o celibato é uma experiência difícil e cheia de tensão e que se supõe que seja difícil. Isso porque a realidade é que uma vida de castidade celibatária é inevitavelmente solitária, e essa solidão é o ponto mesmo do celibato, não um efeito secundário incômodo[6]. Dlugos afirma que é comum as pessoas de vida consagrada se sentirem imensamente aliviadas quando se dão conta de que a experiência de uma solidão dolorosa tem valor, sentido e propósito, em vez de ser um sinal de que são débeis, inadequados ou inaptos para o estilo de vida celibatário.[7] O que indica a integração ou não da sexualidade para uma pessoa é o sentido que a sexualidade ocupa em sua vida, e isso independe da pratica de relações sexuais.
A vida sexual promíscua, por exemplo, não pode ser tida como integrada, por mais relações sexuais que a pessoa tenha, da mesma forma que a vida celibatária apenas por obediência extrínseca também não pode ser tomada como integrada.[8] Com integração, Dlugos quer dizer o processo que permite que todos os diversos aspectos da personalidade humana funcionem juntos, sem o domínio desordenado de um sobre os outros e sem o menoscabo de algum aspecto em relação a outros. É uma afirmação existencial. Portanto, reconhecer-se como ser sexual é uma das forcas que possibilitam uma vida celibatária saudável e integrada, é um dos fundamentos da identidade sexual.[9] Não podemos, no entanto, deixar de provocar debates do celibato obrigatório, um debate ao qual nenhum católico pode ficar alheio.
Nas considerações acerca de sua pesquisa, Valle sugere que a questão do celibato deve ser trabalhada com mais realismo e humildade no seio de toda a igreja. E completa:
O celibato obrigatório não pode mais continuar sendo objeto de interditos extrínsecos. O debate não pode se restringir à discussão só do lado disciplinar e canônico da questão... Não é uma questão de lei. Contam aqui o carisma e a vocação pessoal. Os próprios padres precisam perceber que o essencial é se ajudar a chegar a uma maestria teologal (não a teológica!) da vivência da sua sexualidade, como ponte para uma espiritualidade que ajude o povo de Deus a viver esse dom com maior liberdade e responsabilidade.[10]  


[1] EVOLA, Julius. A metafícisa do sexo. Lisboa: Afrodite, 1976.
[2] DUFFY, Kevin Flaherty. Espiritualidad, afectividad e integración psicosexual en el acompanãmiento de sacerdontes y religiosas(os). Humanistas: Revista de investigación. San José: Universidad Católica de Costa Rica, n.2, v.2, 2006, p. 104-124.
[3] EVOLA, Julius, Op. Cit. 1976.
[4] VALLE, João Edênio R. (org.) Padre, você é feliz? Uma sondagem psicossocial sobre a realização pessoal dos presbíteros do Brasil. São Paulo: Loyola, 2003.
[5] DUFFY, Kevin,... Op. Cit. 2006.
[6] ÊNIO, Brito... Op. Cit. P. 37.
[7] DLUGOS, Raymond. Enfoques psicoterapêuticos a las dificultades afectivas y sexuales en sacerdotes y religiosas (os). Humanistas: Revista de investigación. San José: Universidad Católica de Costa Rica, n.2, v.2, 2006, p. 68-86.
[8] Ibid. p.68-86.
[9] Ibid. p.68-86.
[10] VALLE, João Edênio R. Sexualidade humana e experiência religiosa. Revista de Estudos da Religião. São Paulo: Loyola, 2006. p. 66-84.


* Fonte: MwanaaSuu.

O GRANDE PASTOR LENDO A BIBLIA

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ÁFRICA - Doações Atrasam o Desenvolvimento? - De Michael Mutinda.

         As doações para fins humanitários dos países ricos impedem a África de se firmar por conta própria? Me pergunto, e muitos outros também fazem a mesma pergunta. Há pouco tempo que a crise económica global revelou os riscos que correm as economias africanas por depender demasiado dos fluxos externos para a geração de receitas. Em primeiro lugar, a dependência de matérias-primas significa que muitos países africanos continuam vulneráveis às reviravoltas do resto do globo. Mas a realidade é outra como sabemos, além das muitas companhas que vêm por ai nas redes. A realidade africana abrange diferentes regimes políticos, vivências históricas, contextos culturais e religiosos, contextos económicos e geográficos. Além disso, coexistem zonas de insegurança e centros de estabilidade. Alguns países do continente africano viveram e vivem períodos de paz duradoura, de segurança, de estabilidade económica e política e de participação democrática, enquanto outros continuam imersos em conflitos intermináveis.

O Que está Acontecendo?
É verdade que não faltam fatores de crescimento. A exploração sustentável dos recursos naturais, o desenvolvimento agrícola, o investimento nos recursos humanos criam um clima favorável ao investimento. Vários países africanos são ricos em recursos naturais, o que permite um verdadeiro desenvolvimento sustentável. Contudo, os países ricos anunciam mais e mais doações a cada ano. De acordo com o eco­nomista queniano James Shikwa­ti, o dinheiro da ajuda inter­nacional prejudica o setor produtivo e a livre-iniciativa. No Quênia, por exemlpo, parte do dinheiro que entra de doações interna­cionais é investida no setor de tele­comunicações e controlado pelo estado de forma ineficiente. Desse modo, fica difícil para o setor privado competir com as empresas estatais; A situação na agricultura é ainda pior. O envio de toneladas e toneladas de alimentos atrapalha os produtores locais. Eles param de produzir o pouco que têm, porque são incapazes de competir com os alimentos distribuídos gratuitamen­te à população. Assim, criam-se novas famílias de pessoas pobres, que pas­sam a depender da ajuda internacio­nal. É uma espiral sem fim, que tam­bém desestimula o comércio de ali­mentos entre os países africanos. Assim, as ajudas internacionais fazem mais mal do que bem à África, porque as modalidades com que são distribuídas não são corretas. E como disse outro economista africano, essas doações são ‘ajudas mortais, que salvam os ditadores e condenam a África ao subdesenvolvimento’.

O Passado para qual Futuro?
Dados de CEA mostram que na década de 80, a África Subsahariana recebeu 83 bilhões de dó­lares em auxilio. No mesmo período, o padrão de vida na região caiu 1,2% ao ano. A doação só tornou essa regiao da África mais dependente de ajuda. Como medida útil para se sustentar, que é o que os países afri­canos precisam, as doações não aju­dam em nada. A Áfri­ca necessita de uma chance para ser capaz de administrar e comercializar as próprias riquezas. E nas palavras do, Demba Moussa Ndembélé Demba Moussa Dembélé, economista e pesquisador senegalêseconomista e pesquisador Senegalês, a África Demba Moussa Dembélé, economista e pesquisador senegalêsDemba Moussa Dembélé, economista e pesquisador senegalêsprecisa conquistar a capacidade de resolver os seus problemas. Tem de descobrir os seus potenciais, pois isso sim poderá melhorar a vida. Para isso precisa de um clima de investimento fiável e atractivo, a estabilidade e o nível de governação dos países, a transparência, o diálogo com os meios empresariais nacionais e internacionais e a integração regional para o desenvolvimento económico.

Fonte: MwanaaSuu.

HOMOFOBIA na África

É melhor para eu ter um cadáver de um filho,
do que aceitar que meu filho é gay!” – Ditado Nigeriano.


De modo geral, o continente africano seria o lugar mais perigoso e pior para um homossexual viver? Segundo os dados da Associação Internacional de Gays e Lésbicas (ILGA), a prática da homossexualidade é ainda hoje considerada ilegal para os homens gays em mais de 29 países e para as mulheres lésbicas, em mais de 20 países. Já nos anos de 1781, o historiador inglês Edward Gibbon, asseverava a inexistência da homossexualidade no continente africano, na obra Historia do declino e decadência do império romano: ‘acredito e confio que os negros, no seu país, não estão expostos a essa pestilência moral’. Na maior parte da áfrica subsaariana, a homossexualidade é um assunto que não é de discussão publica. Na áfrica mediterrânea e oriental, existem políticas fracas em relação à homossexualidade.
Em geral, homossexualidade é um tabu na áfrica, e homossexuais conhecidas sofrem de varias maneiras: são excomungados e as suas tribos os negam. Eles não são bem-vindos ao ponto que as pessoas fogem deles. Contudo, isso não significa que não haja uma sociedade no baixo do pano de homossexuais. Em alguns países como Egito e África do Sul, há uma visibilidade de homossexuais e existe uma legislação nacional que proíbe a discriminação baseada na orientação sexual. Porém, outros países como Uganda e Quênia, homossexualidade é crime - ilegal e perseguido com penas que variam desde multa pensada, tortura emocional até a prisão perpétua e morte. Nos últimos anos, diversas têm sido as autoridades destes países que divulgaram declarações extremamente homofóbicas ou adotaram medidas altamente repressivas contra os homossexuais.

Há Caminho?
Com as acusações de pedofilia e homossexualidade da igreja católica na Europa e nas Américas, a igreja em África se mantém praticamente em silencio sobre esses escândalos que quase não fez grande ondulação na mídia local. Certamente, a África não é imune à mesma praga de abuso sexual. É claro que o que acontece na Europa e ou nas Américas afeta a igreja como um todo. Isso poderia ser que, o comportamento do clero em áfrica não tenha sido exposto aos meios de comunicação como em outras partes do mundo.  
Quanto às leis colocadas contra a homossexualidade pelos estados, há muitos na áfrica que apreciam o esforço dos governos de quererem proteger a família tradicional e seus valores. Apoiada na Sagrada Escritura que apresenta a homossexualidade como depravação grave, a tradição africana sempre declarou que os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados. São contrários a lei natural. Fecham o ato sexual ao Dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira. Em caso algum podem ser aprovados.
Por tanto, as pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes do autodomínio, educadoras da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã. (Lv 18,22; CIC 2358-2359)

14/09/2010

Curso de Verão 2011 - Divulgação!



Coord. Curso Verãoverao@cesep.org.br
Tel/ Fax 11-3105-1680www.cesep.org.br (faça a sua inscrição)

O poder eclesiástico ''traiu Jesus'' - Jon Sobrino

Jesus, o fundador cristão, levantou-se contra a casta sacerdotal de seu tempo. Os teólogos da Associação João XXIII o fazem agora contra o poder episcopal. Confirmaram-no ontem com um manifesto no qual lançam “um desafio” aos fiéis no nazareno crucificado junto a Jerusalém há mais de dois mil anos. “Acabou-se o tempo dos silêncios.

São tempos de testemunho, de compromisso, de avivar a fé em Jesus, de seguir suas pegadas, fazer nossas as demandas de serviço e solidariedade com os mais deprimidos, e ajudar a implantar o reino de Deus entre nós como reino de justiça, de paz, de liberdade, de igualdade e fraternal solidariedade”, proclama a mensagem final do trigésimo congresso da organização.

Pouco antes, o jesuíta Jon Sobrino dissera em sua palestra de fechamento que “a Igreja traiu Jesus”. “Esta igreja não é a que Jesus quis. Esta é a idéia que tenho agora, velho e meio cego, na espera da morte”, disse ele aos congressistas. Mais tarde, na coleta celebrada durante a eucaristia, foram arrecadados 17.000 euros que se destinarão a projetos de solidariedade com a África, a América Latina e a Ásia. (Leia mais...)

Uma festa: narrar Deus a partir do feminino

"Nossa linguagem precisa ser simples, concreta, convincente, anedótica, engajadora e humilde". Como numa festa. Essa é a opinião da Profª. Drª. Mary Hunt, teóloga feminista católica e cofundadora e codiretora do Women's Alliance for Theology, Ethics and Ritual (WATER), dos EUA, que esteve presente na Unisinos para o X Simpósio Internacional IHU: Narrar Deus numa sociedade pós-metafísica. Possibilidades e impossibilidades.

"Nenhuma linguagem é inocente. As feministas aprenderam, geralmente com risco, que a linguagem sobre Deus está entre as coisas mais difíceis e mais perigosas a serem trabalhadas, já que pode se tornar estruturas opressivas ou ser um trampolim para a libertação", defendeu.
Hunt destacou o papel social da linguagem e seu poder nas estruturas sociais. Segundo ela, "a linguagem sobre o divino tem um impacto direto e poderoso na forma como a sociedade é formada". "Se concordamos que não conhecemos a totalidade do divino, ou mesmo não concordando que exista um Deus, pelo menos precisamos reconhecemos que a nossa linguagem e a nossa conversa-escuta fazem uma grande diferença", afirmou.(continue lendo...)

13/09/2010

Teologia é desnecessária, diz físico sobre a criação do universo

O físico mundialmente conhecido Stephen Hawking, que, em seu novo livro The Grand Design, defende a controversa ideia de que Deus não criou o universo, afirmou que teologia é desnecessária. "Deus deve existir, mas a ciência pode explicar o universo sem a necessidade de um criador", disse Hawking no programa de entrevistas Larry King Live, da CNN, na sexta-feira.

Hawking, 68 anos, que sofre de um tipo de esclerose há 45 anos e, por isso, fala apenas com a ajuda de sintetizador de voz computadorizado, diz em seu livro que, dada a existência da gravidade, o universo pode e vai se criar espontaneamente. "Criação espontânea é a razão pela qual o universo e a humanidade existem", escreveu no livro. Perguntado sobre o porquê da reação das pessoas às ideias divulgadas na obra, ele afirmou: "A ciência tem cada vez mais respondido questões que eram antes do campo da religião. A explicação científica é completa. A teologia é desnecessária". A ideia central do livro de Hawking é a Teoria-M, segundo a qual vários universos foram criados a partir do nada sem a necessidade de intervenção divina.


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Fonte: Terra noticias

Cientistas criam pele eletrônica sensível ao toque - De Richard Ingham

Cientistas especializados em biotecnologia desenvolveram uma pele eletrônica capaz de sentir o toque, o que representa um enorme avanço para o futuro da robótica e da produção de próteses.
O material, testado em laboratório, responde quase às mesmas pressões da pele humana e na mesma velocidade, afirmaram em artigo publicado na revista especializada britânica Nature Materials.

Segundo os cientistas, embora importantes obstáculos ainda se avistem pelo caminho, a pesquisa avança para a substituição dos desajeitados braços robóticos e artificiais da atualidade para versões mais inteligentes e sensíveis ao toque.

"Seres humanos normalmente sabem como segurar um ovo, frágil, sem quebrá-lo", disse Ali Javey, professor associado de ciências da computação da Universidade da Califórnia, em Berkeley, que chefiou uma das equipes de pesquisa.(confira a noticia...)

12/09/2010

Tempo, é o Remedio?

De uma coisa podemos ter certeza: de nada adianta querer apressar as coisas. Tudo vem ao seu tempo, dentro do prazo que lhe foi previsto. Mas a natureza humana não é muito paciente. Temos pressa em tudo! Ai acontecem os atropelos do destino, aquela situação que você mesmo provoca, por pura ansiedade de não aguardar o tempo certo. Mas alguém poderia dizer: - Mas qual é esse tempo certo? Bom, basta observar os sinais. Geralmente quando alguma coisa está para acontecer ou chegar até sua vida, pequenas manifestações do cotidiano, enviarão sinais indicando o caminho certo. Pode ser a palavra de um amigo, um texto lido, uma observação qualquer. Mas com certeza, o sincronismo se encarregará de colocar você no lugar certo, na hora certa, no momento certo, diante da situação ou da pessoa certa! Basta você acreditar que nada acontece por acaso! E talvez seja por isso que você esteja agora lendo essas linhas... Tente observar melhor o que está a sua volta...

Filme: "Estamira" (1/12) - Ecologia e Questões mundiais! Assista.

“On Death and Dying“

The idea of death makes one aware of one's life, one's vital being – that which is impermanent and will one day end.   When ...