"Nossa linguagem precisa ser simples, concreta, convincente, anedótica, engajadora e humilde". Como numa festa. Essa é a opinião da Profª. Drª. Mary Hunt, teóloga feminista católica e cofundadora e codiretora do Women's Alliance for Theology, Ethics and Ritual (WATER), dos EUA, que esteve presente na Unisinos para o X Simpósio Internacional IHU: Narrar Deus numa sociedade pós-metafísica. Possibilidades e impossibilidades.
"Nenhuma linguagem é inocente. As feministas aprenderam, geralmente com risco, que a linguagem sobre Deus está entre as coisas mais difíceis e mais perigosas a serem trabalhadas, já que pode se tornar estruturas opressivas ou ser um trampolim para a libertação", defendeu.
Hunt destacou o papel social da linguagem e seu poder nas estruturas sociais. Segundo ela, "a linguagem sobre o divino tem um impacto direto e poderoso na forma como a sociedade é formada". "Se concordamos que não conhecemos a totalidade do divino, ou mesmo não concordando que exista um Deus, pelo menos precisamos reconhecemos que a nossa linguagem e a nossa conversa-escuta fazem uma grande diferença", afirmou.(continue lendo...)
Achei o texto muito interessante porque é uma escritora e teologa que fala de Deus na perspectiva feminia. Isto é muito enrequecedor para o conhecimento teologico e humano.
ReplyDeleteO sagrado não é um mistério masculino, nada mais é que a junção entre a magnetude feminia.
Keli Santos